sábado, 4 de outubro de 2008

E se o voto não fosse obrigatório?

Este é o quarto e último artigo sobre as eleições e considera qual seria o comportamento do eleitor brasileiro caso o voto deixasse de ser obrigatório.

Foi publicado na edição de abril de 2002 da Superinteressante e faz parte de minha biblioteca de artigos. Como sou partidário do livre pensar sobre todo tipo de imposição que acaba se tornando hábito, fica aqui minha sugestão para que o eleitor reflita durante esses dias de eleições. Boa leitura, boas considerações acerca do tema e boa votação dia 5 de outubro. Encerra-se aqui minha participação para o pleito de 2008. Em 2010, volto a comentar o assunto.



E se... o voto não fosse obrigatório?

Maria Fernanda Vomero

As eleições seriam mais competitivas e centradas em propostas. Mas se o eleitor não se interessasse por elas poderia usar o feriado para viajar.

© Fernando Gonzales A tentação é grande... Seus amigos querem saber o que você vai fazer no feriado, as agências de viagem anunciam pacotes para a data. E você pensa que, em pleno calor de 15 de novembro (ou de 5 de outubro), um dia livre é mesmo um convite ao lazer. Afinal, com o fim do voto obrigatório, essas datas viraram simples feriados. Mas não é que, justo agora que acabou a obrigação de votar, a eleição parece mais interessante? Os temas da campanha são bem mais palpáveis, os problemas discutidos pelos candidatos se assemelham aos seus e tem até gente acenando com uma solução! “Será que eles, finalmente, descobriram que eu existo?”, você pensa. Chega o dia da eleição. E, de repente, você está com o título de eleitor na mão, votando!

Utopia? Coisa de país desenvolvido? Nem tanto. “O voto voluntário torna o eleitor bem mais seletivo”, afirma o especialista em marketing eleitoral Carlos Manhanelli, presidente da Associação Brasileira dos Consultores Políticos (Abcop). “Para convencer o brasileiro a ir às urnas, os programas eleitorais teriam de ser educativos, mostrar as diferenças entre os trabalhos do Executivo e do Legislativo e explicar a importância do voto.”

Tudo isso, no entanto, não evitaria a redução do número de votantes. Nos países onde o voto é voluntário, como os Estados Unidos, só votam 30% a 40% dos eleitores. Aqui, é provável que, a princípio, o comparecimento continuasse alto, devido ao hábito. “As abstenções ficariam por conta de quem normalmente deixa de votar e dos que votariam em branco ou nulo”, diz o cientista político Rogério Schmitt, professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Aos poucos, porém, a abstenção aumentaria.

OK, mas isso faria alguma diferença? A longo prazo, sim. Segundo simulações realizadas com pesquisas de opinião, os partidos de esquerda, que têm mais militância política e para quem seria esperada uma vantagem, na verdade perderiam espaço para os políticos mais conservadores, que já dispõem de um eleitorado cativo. Pelo menos a princípio. Sim, porque arrebanhar os eleitores novos, desobrigados do voto, seria bem mais difícil.

O voto facultativo não acabaria com a compra de votos, um mau hábito comum em alguns Estados. Mas pelo menos encareceria a fraude. Afinal, é bem mais fácil convencer alguém que já está na boca da urna a votar em Fulano do que demovê-lo do futebol ou da cerveja só para digitar um número na urna eletrônica. E há, de fato, muita gente que escolhe o candidato na última hora e só vota porque é obrigado. Segundo uma pesquisa da Abcop, nas eleições para cargos executivos, 15% dos eleitores definem seu voto na boca da urna. Para cargos legislativos, a indefinição é pior: 45% saem de casa para votar sem saber em quem. “Esses eleitores talvez nem saíssem de casa para ir às urnas”, diz Manhanelli.

Com tanta competitividade, os candidatos – os astros das eleições de hoje – não sobreviveriam individualmente. Resultado: os partidos roubariam a cena. “O eleitor brasileiro sempre votou em indivíduos, não em partidos”, afirma Rogério Schmitt. Com o voto facultativo, a longo prazo a escolha seria mais centrada nas legendas e em suas propostas de governo. Candidatos desconhecidos, que surgem do nada a bordo de uma legenda de aluguel e que abusam das propostas mirabolantes, teriam cada vez menos espaço. Enfim, as mudanças seriam grandes. Mas, se, apesar delas, nenhum candidato despertasse seu interesse, tudo bem: sempre restaria a opção de pegar o carro e ir à praia, sem dor de cabeça.

Como votar bem

Este é o terceiro artigo sobre as eleições e fala, de forma sucinta, sobre as características essenciais que um candidato deve ter e qual a postura ideal que o eleitor deve adotar durante a escolha e caso eleito, durante a gestão do candidato escolhido.

É um teste publicado pela Veja em outubro de 2002. Foi produzido tendo em vista as eleições para deputado estadual e federal daquele ano, mas se encaixam perfeitamente nas eleições para vereadores. Com a ajuda do cientista político Bolívar Lamounier, VEJA produziu o teste abaixo. Ele mede o grau de compromisso do eleitor com o vereador em quem votou.

1. Você lembra em quem votou para vereador nas últimas eleições?
Sim Não

2. Sabe dizer se ele foi eleito?
Sim Não

3. Poderia citar dois projetos dos quais ele foi autor na Câmara dos Vereadores?
Sim Não

4. Sabe como seu vereador eleito votou na Câmara de Vereadores sobre questões de saúde, educação, desemprego e violência?
Sim Não

5. Você acompanha pela imprensa os assuntos que dizem respeito ao caráter e desempenho dos parlamentares em quem já votou?
Sim Não

6. Nunca escolheu candidatos a vereador com base em favores ou serviços prestados por eles diretamente a você ou a algum parente. Concorda com a afirmação?
Sim Não

7. Além de honestidade e capacidade de trabalho, você saberia citar quatro outras qualidades do candidato a vereador em quem votou?
Sim Não

8. Nunca votou em alguém cujas promessas desconhece apenas para atender à indicação de um amigo ou parente. Concorda com a afirmação?
Sim Não

9. A escolha de seu candidato levou em consideração o partido a que ele pertence?
Sim Não

10. Se o vereador em quem votou na última eleição é candidato nesta eleição, você saberia apontar três razões pelas quais decidiu votar nele de novo ou negar-lhe seu voto?
Sim Não

Confira sua pontuação. Cada resposta afirmativa vale um ponto.

Respostas:
1 a 3 - Você é um eleitor passível de ser manipulado por candidatos a vereador pouco eficientes ou inescrupulosos;
4 a 6 - Já é mais difícil enrolá-lo com promessas falsas;
7 a 9 - Se todos os eleitores fossem alertas como você, a democracia brasileira funcionaria perto da perfeição;
10 - Você é o estereótipo do terror para os políticos enganadores.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Voto Nulo e Voto Branco

Este é o segundo post sobre o processo eleitoral e fala sobre a confusão entre voto nulo e voto em branco.

Impressionante como 11 anos depois de uma lei ser sancionada, continua a circular na internet informações erradas sobre o voto nulo e o voto em branco. Como o assunto continua sendo motivo de confusão, segue minha contribuição para acabar com a desinformação que é cada vez mais comum na web.

O e-mail mais famoso fala sobre a possibilidade de se anular uma eleição através do voto nulo. Algo como um boicote do eleitorado brasileiro. A idéia é simples: se nenhum candidato agrada, quanto mais eleitores anularem seu voto, mais chances há da eleição ser anulada. A mensagem também sugere que o voto nulo é desencorajado, uma vez que o terminal aponta o número digitado como incorreto.

O segundo erro do e-mail é sobre o voto em branco, que seria o mesmo que "tanto faz". Ele afirma que neste caso seu voto seria computado para o candidato com maior votação. Isto não seria justo pois, dependendo do número de votos em branco, o candidato poderia se eleger já no primeiro turno, escapando assim do segundo turno.

Estas informações estão ERRADAS. O e-mail é um HOAX (embuste, pulha, mentira, lenda, folclore, etc)

Esclarecer esse tipo de dúvida é muito simples. Basta visitar o site do Tribunal Superior Eleitoral - TSE.

Lá encontramos a LEI Nº 9.504, que nos seus artigos dois e três deixa claro:

LEI Nº 9.504, DE 30 DE SETEMBRO DE 1997

Art. 2o Será considerado eleito o candidato a Presidente ou a Governador que obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

Art. 3o Será considerado eleito Prefeito o candidato que obtiver a maioria dos votos, não computados os em branco e os nulos.


Para o pleito de 2008, o TSE divulgou a RESOLUÇÃO 22.712 que reafirma as mesmas condições:

RESOLUÇÃO 22.712 - INSTRUÇÃO Nº 114 - CLASSE 12ª
BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL.

Dispõe sobre os atos preparatórios, a recepção de votos, as garantias eleitorais, a totalização dos resultados e a justificativa eleitoral.

DA PROCLAMAÇÃO DOS ELEITOS E DA DIPLOMAÇÃO
CAPÍTULO I - DA PROCLAMAÇÃO DOS ELEITOS

Art. 149. Serão considerados eleitos os candidatos a prefeito, assim como seus respectivos candidatos a vice, que obtiverem a maioria de votos, não computados os votos em branco e os votos nulos (Constituição Federal, arts. 29, I, II, e Lei nº 9.504/97, art. 3º, caput)

Para resumir, desde 1997, esses dois tipos de votos continuam com o seu conceito preservado, mas só servem para avaliar o interesse dos eleitores no processo eleitoral.

Voto nulo - é digitado um número que não existe. O voto nulo se dá quando o eleitor digita na urna eletrônica um número que não seja correspondente a nenhum candidato ou partido político oficialmente registrados. O voto nulo é apenas registrado para fins de estatísticas e não é computado como voto válido, ou seja não vai para nenhum candidato, partido político ou coligação.

Voto em branco - nenhum dos candidatos interessa ao eleitor. Já o voto em branco se dá quando o eleitor manifesta sua vontade de não votar em nenhum candidato ou partido político apertando a tecla BRANCO na urna eletrônica. O voto em branco, assim como o voto nulo, é apenas registrado para fins de estatísticas e não é computado como voto válido, ou seja, não vai para nenhum candidato, partido político ou coligação. Antes da Lei 9.504/97, o voto em branco era considerado válido, desde então não é mais.

Para mais informações consulte o site do Tribunal Superior Eleitoral - TSE

Guia do Eleitor Cidadão

Guia do Eleitor Cidadão

Senado Federal
Tribunal Superior Eleitoral

O Guia do eleitor cidadão, publicação conjunta do Senado Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, visa orientar os eleitores brasileiros sobre as eleições municipais de 2008.


Simulador de votação

Simulador de Votação

Voto Vencido?

Faz 76 anos que votar no Brasil é obrigatório.

Sempre que é ano de eleições fico curioso para saber como tem evoluído a opinião das pessoas sobre o voto obrigatório. Tenho a impressão de que esse assunto é cada vez menos debatido. Ao invés disso, debate-se cada vez mais a péssima qualidade dos candidatos e a impaciência da população com as atitudes dos políticos eleitos.

Voto obrigatório. Fonte desconhecida.Com raras exceções, a imprensa não se interessa pelo assunto. Crimes e denúncias políticas geram mais audiência que debates sobre liberdade e democracia. Por outro lado, na internet assistimos todo tipo de manifestação contrária à política, desde as mais grotescas até as mais refinadas, escritas por renomados cientistas políticos que se desdobram para avaliar a complexidade dos bastidores da política nacional, como se isso explicasse o baixo nível dos nossos representantes.

O que chama a atenção é a preferência nacional em discutir, apontar e ridicularizar os sintomas e evitar a todo custo discutir sobre uma alternativa viável para acabar ou pelo menos diminuir consideravelmente a principal causa desse problema. De uma maneira geral, discute-se política no Brasil como se discute futebol, onde as preferências são exclusivamente subjetivas e passionais. Na hora do voto, escolhemos os candidatos baseados nos mesmos critérios. Depois observamos o resultado e voltamos a criticar o processo como um todo, num circulo vicioso que parece não ter fim.

É verdade que o Brasil continua firme em seu processo de redemocratização. Vinte e quatro anos de eleições livres não é nada em termos de democracia, mas a evolução do processo eleitoral precisa continuar.

Pensando nisso resolvi publicar uma série de quatro artigos sobre o assunto. O primeiro é sobre a criação do voto obrigatório e sua história recente. O segundo fala sobre a diferença entre voto nulo e o voto em branco. Questão sempre confusa para a maioria das pessoas. O terceiro é um teste sobre o envolvimento do eleitor com o processo eleitoral e o quarto artigo é um exercício de imaginação sobre como seria se o voto não fosse obrigatório. Os artigos foram resgatados de minha base de dados. Nenhum é de 2008, embora sejam todos atuais, visto que nada mudou nos últimos anos.

Neste primeiro post transcrevo uma reportagem que saiu na Revista da Folha de setembro de 2004, assinada pelo jornalista Roberto de Oliveira. Traz um breve resumo desde a criação do Código Eleitoral em 1932, a forma que essa questão vem sendo debatida no Congresso e os principais argumentos a favor e contra o voto obrigatório. Traz também a posição de cada partido e a opinião dos diretores das agências de publicidade naquele ano. Interessante observar que em 2004 o presidente da Câmara era o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), envolvido no escândalo do mensalão, e o presidente do Senado era José Sarney (PMDB-AP), hors concur. Se essa reportagem pudesse ser a atualizada para 2008, aposto que as opiniões não seriam muito diferentes.

Fica aqui minha colaboração para o pleito de 2008.


Voto vencido
Roberto de Oliveira

Por que política e governos mudam mas a obrigatoriedade de votar, estabelecida há 72 anos, nunca entra em discussão?

Não há dúvida de que os brasileiros e o voto vivem uma relação conturbada. São 72 anos de convivência, interrompidos por 35 anos de abstinência forçada, "cortesia" de dois regimes autoritários, a ditadura Vargas e o período militar. Mas, confirmando o ditado que diz que o que não mata, engorda, as separações litigiosas parecem ter ajudado a garantir a longevidade do casamento. Pena que ele seja movido pela obrigação.

O voto se tornou compulsório no Código Eleitoral de 1932, no governo Getúlio Vargas -o mesmo que, cinco anos depois, suspenderia esse direito pela primeira vez. "A obrigatoriedade teve um papel histórico na consolidação da democracia brasileira, mas seria importante o país rediscutir o fim desse ciclo", afirma Adilson Dallari, 63, professor de direito da PUC.

Difícil é achar um governo com coragem para mexer no vespeiro. De um lado, os defensores da situação acham que o voto opcional só atrairia o eleitor politizado (leia-se mais rico), transformando o Brasil em uma democracia de elite. Do outro, os militantes do voto facultativo argumentam que o compulsório corrompe a liberdade do cidadão de escolher ou não um candidato -além de fomentar o voto alienado.

(Nota do HNE: A tese que defende o voto obrigatório não se confirma, pois é necessário um número mínimo de votos para alguém se candidatar. Se a eleição não gera o número suficiente de votos, é óbvio que a população está descontente com os candidatos. Achar que temos que votar nos candidatos que as convenções partidárias definem, ainda é uma forma de imposição, reflexo de uma cultura que segue o modelo da ditadura de "aceitar sem reclamar". Além disso, achar que eleitor politizado é sempre rico, demonstra um profundo desconhecimento da mentalidade da população que sofre sem condições de saúde e de educação e que sabe que deve recorrer ao governo para auxiliá-la. Além disso, demonstra uma clara intenção de manipulação dessa mesma população que, não sendo "politizada" deve acreditar que "quem entende do assunto", escolheu os melhores candidatos para ela.)

Qualquer mudança exige a aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional), que deve ser apresentada pelo presidente da República, por um terço da Câmara ou do Senado ou por mais da metade das Assembléias Legislativas do país - e aprovada por maioria absoluta. "Eles foram eleitos nesse sistema obrigatório e não têm interesse em arriscar um regime diferente", diz o cientista político Marcus Figueiredo, 62, do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do RJ).

Propostas não faltam: 18 PECs tramitam há anos na Câmara dos Deputados e outras seis no Senado. Mas não há interesse. Até a posição dos partidos diante da obrigatoriedade é difícil apurar: a Revista esperou dez dias para obter a informação das 15 legendas de maior representatividade na Câmara. Algumas só enviaram na última hora, depois de muita cobrança; o Prona nem isso (leia na pág. 14).

Fala o presidente da Câmara: "Sou favorável ao voto facultativo", afirma João Paulo Cunha (PT-SP). "Se o voto é um direito constitucional, o ato de votar não pode ser uma obrigação." Parece que seu partido não pensa do mesmo jeito. João Paulo conta que, três meses depois de assumir, criou uma comissão especial para dar parecer sobre a PEC 190/94, que tem melhores condições técnicas e regimentais para prosperar.

Quatro dos 15 partidos não indicaram membros, inclusive o PT, que teria seis integrantes. "Minha expectativa, ao longo de 2003, era que o voto facultativo fosse discutido juntamente com a reforma política, mas faltou empenho para que o tema prosperasse", diz. O PT argumenta que a questão está em debate, mas que, no momento, não tem uma posição fechada.

No Senado, a situação é pior. O presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), é categoricamente favorável à manutenção. "Sou contra o voto facultativo porque o Brasil ainda não está amadurecido politicamente. É preciso praticar mais a democracia, estimular a cultura política. Retirar a obrigatoriedade do voto seria um fator desmobilizador."

A ameaça de crescimento das abstenções num eventual regime de voto facultativo é, em tese, o principal obstáculo à mudança. A média histórica de abstenção no Brasil varia de 15% a 20%, segundo o Iuperj. "Com voto facultativo, ela tende a crescer para 25% a 30%, principalmente em eleições municipais", acha Marcus Figueiredo. Nas de governador e presidente, casadas com as de deputados, o índice tenderia a ser menor.

"A competição nas eleições estaduais e presidencial chama a atenção do eleitor. A democracia brasileira está numa fase de amadurecimento, em que as abstenções são localizadas e reflexos de cada momento político." Os índices de abstenção, segundo o professor, giram em torno de 8% na região Sul/Sudeste e quase o dobro, 15%, no Norte/Nordeste.

"É um problema de conscientização política. Cabe aos partidos trabalhar para que o eleitor vá espontaneamente votar", diz José Afonso da Silva, 79, ex-secretário da Segurança do governo Covas professor de direito constitucional da USP.

Numa época em que o marketing político virou item prioritário, a Revista convidou cinco agências para uma campanha eleitoral às avessas, sem verba nem candidato. Nas próximas páginas, a idéia é defender o direito, não a obrigação.


A opinião dos partidos

PT
no muro
Motivo - O voto facultativo está em debate no projeto da reforma política

PMDB
obrigatório
Motivo - Enquanto não atingir o equilíbrio social, tem que continuar obrigatório

PFL
no muro
Motivo - Há discordância entre os membros do partido

PP
obrigatório
Motivo - É uma maneira de fazer com que o cidadão participe da vida política

PTB
facultativo
Motivo - Deve ser encarado como um direito e não como uma obrigação

PSDB
no muro
Motivo - Ainda não há um posicionamento oficial sobre essa questão

PL/PSL*
facultativo
Motivo - Os dois partidos são contrários a qualquer tipo de imposição

PPS
obrigatório
Motivo - É a forma mais eficaz de garantir a representatividade do pleito

PSB
facultativo
Motivo - Enquanto for obrigatório, reforça-se a antítese democrática

PDT
no muro
Motivo - O partido ainda não tem uma opinião fechada sobre o tema

PC do B
obrigatório
Motivo - Além de direito, é um dever que fortalece a democracia

PSC
no muro
Motivo - Ainda não consultou seus filiados para ter uma posição

PV
facultativo

Motivo - Contra o que é obrigatório, principalmente o que diz respeito à cidadania

PRONA
Motivo - O partido se recusou a manifestar sua opinião

*Os dois partidos, que formam um bloco, têm a mesma posição


A vontade da maioria
Luiz Piauhylino Filho*

A palavra voto vem do latim "voluntas" e quer dizer vontade.

Isso é o que o cidadão deve expressar quando deposita nas urnas o seu voto, optando por um dos candidatos na disputa eleitoral. Mas a meta do voto consciente ainda precisa passar pelo sufrágio compulsório, que possui a função educativa de exercitar a cidadania dentro de uma sociedade que, historicamente, sempre alijou a maior parte da população da participação política. O voto compulsório, portanto, faz valer a vontade da maioria.

Os defensores da mudança alegam que a norma impositiva está defasada e é incoerente em uma democracia consolidada, como a brasileira. Com freqüência citam o modelo dos Estados Unidos, onde o voto é facultativo, esquecendo-se de enfatizar que a democracia americana convive hoje com taxas de abstenção altíssimas, superiores a 50%.

Não raramente, ouvimos que a obrigatoriedade conduz ao voto sem compromisso, já que é apenas uma obrigação, e que o brasileiro não sabe votar. Tratam-se de duas falácias.

O brasileiro vem gradativamente demonstrando amadurecimento político, exigindo ética e desempenho administrativo dos candidatos, buscando nomes comprometidos com as causas maiores do interesse público. Hoje, a maioria dos eleitores está caminhando no sentido de distinguir uma promessa irreal e inconseqüente de um compromisso político possível de ser concretizado. O exercício do voto vem sendo aprimorado pela prática sucessiva e, para que prevaleça a vontade da maioria, essa conquista não pode sofrer solução de continuidade.
Luiz Piauhylino Filho , 35, é advogado, presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo da OAB-SP.
Agências de Publicidade

McCANN-ERICKSON
Criação
Diretor de criação e vice-presidente da agência, Marcelo Lucato, 48
Posição pessoal
É favorável ao voto facultativo

OGILVY
Criação
Diretor de arte Eduardo Doss, 35
Redator Rubens Filho, 37
Posição pessoal
Eduardo é favor do voto facultativo e Rubens, contra

DPZ
Criação
Diretores de criação Francesc Petit, 72, (de óculos) e Carlos Silvério, 40 (à dir.)
Criativos Ana Laura Gomes, 39, e Fernando Rodrigues, 43 (centro)
Posição pessoal
Todos são favoráveis ao voto facultativo

PUBLICIS SALLES NORTON
Criação
Diretor de arte André Gola, 26
Redator Arício Fortes, 23
Posição pessoal
Ambos favoráveis ao voto facultativo

THOMPSON
Criação
Diretora de arte Keka Morelle, 29
Diretor de criação Átila Francucci, 41
Redator Fábio Brandão, 30
Posição pessoal
Todos favoráveis ao voto facultativo

Fonte Revista da Folha

Gladiatus - Hero Of Rome

Gladiatus

Gladiatus - Hero of Rome é um jogo online grátis que está sendo anunciado em uma série de banners pela internet. Depois de um tempo, comecei a ficar curioso, afinal para quem é fã de Civilization IV, qualquer game de estratégia que lembre o clássico deve ser conhecido, mas quando cliquei no banner descobri que não tem nada a ver com jogos de estratégia.

Na verdade é um jogo em que você deve criar, treinar e administrar um gladiador que irá participar de combates em uma arena romana. Bom, não tem nada a ver com jogos de estratégia, mas pode ser divertido ver o jogador em combate numa arena. Não é bem assim. Na verdade, você também não vê o jogador combatendo na arena. Levei uns 5 minutos para descobrir isso, porque não tem um tutorial online. Para chegar ao tutorial, você precisa se cadastrar (novamente) em um fórum. Não me cadastrei. Burocracia em jogos?

Então como faz para jogar? É simples, durante o nível um, você usa seus pontos, que no jogoDavid Gilmour & Richard Wright - Breathe/Time são moedas de ouro, para pagar o treinamento do seu gladiador. Também participa de expedições, onde você deverá lutar com bandidos e animais ferozes em sete locais diferentes no mapa do jogo. Depois de algumas expedições você passa para o nível dois onde o jogo efetivamente começa, isto é, você vai para a arena lutar como um gladiador. É só escolher o adversário. Ótimo pensei, agora vai começar.

Cliquei no adversário e... a próxima tela apresenta uma tabela com os dois adversários. Legal, e agora? Onde está a arena? A arena simplesmente não aparece. Em vez disso, aparece um cronômetro que conta 10, 20 ou 30 minutos, dependendo do tipo de jogo que vc escolheu. Ao fim desse tempo aparece o resultado da batalha, com vários indicadores, inclusive com um texto muito criativo narrando a luta. Ou seja, você não vê a luta e nem participa dela, embora participe. Hahaha

Em outras palavras, é um jogo onde não jogamos. Apenas administramos o treinamento do gladiador. Na hora do vamos ver, ficamos de fora. hahaha. Brinquedinho excelente para jogadores ma non tropo que não tem nada melhor para fazer da vida. É o cúmulo da monotonia. E os criadores do jogo sabem disso. Tanto que criaram um link para colocarmos em uma página da web para quando alguém clicar nele automaticamente ser recrutado um gladiador que lutará por você na arena. Com isso o meu gladiador ganha pontos, "glória" e "honra", terceirizando suas batalhas. hahaha Como também não entendi muito bem como isso funciona, resolvi colocar o link aqui para ver o resultado.

Para treinar o gladiador é preciso "ouro". Para ganhar esse ouro, você deve trabalhar no "estábulo" que depois de uma hora remunera o seu trabalho. Quanto mais horas trabalhadas, mais ouro. Quanto mais ouro, mais treinamento. Assim, as chances do seu gladiador vencer uma luta que você não vê e nem participa, aumentam.

Para ser bem claro, o objetivo do site é reunir uma "legião" (para não perder a piada) de alienados que ficam em um estábulo online no site da empresa, sem fazer nada "ganhando ouro". A que ponto chegamos meu deus. Agora os jogos, além de virtuais, são abstratos a ponto de ninguém fazer nada. Apenas "imaginamos" que jogamos.

Civ IV, anyone?

The Great Gig In The Sky

AFP/Patrick Hertzog / Fundador do Pink Floyd Richard Wright (ao centro), ao lado do guitarrista David Gilmour (à esq.) e o baterista Nick Mason
Richard Wright, do Pink Floyd, morre de câncer aos 65 anos

Richard Wright, tecladista do Pink Floyd e fundador da banda, morreu na segunda-feira depois de uma curta batalha contra o câncer, disse seu porta-voz. Ele tinha 65 anos. Junto com o guitarrista Roger Waters, o baterista Nick Mason e o guitarrista Syd Barret, Wright formou o Pink Floyd anos 1960, quando eles eram estudantes. Formaram inicialmente a banda Sigma 6, que depois se tornaria o Pink Floyd. A banda tornou-se um dos ícones do rock.

"A família de Richard Wright, membro fundador do Pink Floyd, anuncia com grande tristeza que Richard morreu hoje, depois de uma rápida batalha contra o câncer", disse seu porta-voz em um comunicado. "A família pediu que sua privacidade seja respeitada nesta hora difícil."

Wright é co-autor de cinco faixas do disco "Dark Side of the Moon", que foi lançado em 1973 e passou 14 anos na parada de 200 álbuns mais populares da Billboard. O disco é um dos mais vendidos na história da música. Também escreveu algumas das canções de discos famosos como "Meddle" (1971) e "Wish you were here" (1975). Durante a gravação de "The Wall" (1979), Wright teve que abandonar a banda por suas diferenças irreconciliáveis com Waters. Ele voltou à banda em 1987.

Autor de dois discos solos, "Wet dream" (1978) e "Broken China" (1996), o músico continuou colaborando com o Pink Floyd, sobretudo após a saída de Waters da banda, em 1985.

Fonte Gazeta do Povo & Estadão




David Gilmour & Richard Wright - Breathe/Time
Live at The Royal Albert Hall 2006

Richard Wright compôs The Great Gig In The Sky, interpretada por Clare Torry e sua belíssima voz. Encontrei a versão abaixo. Não consta nem onde nem quando foi gravada, mas apresenta a interpretação de Bianca Antoinette. Muito, mas muito parecida com a original que Clare Torry gravou em 1973. O som não é dos melhores, mas fica como registro:






And I am not frightened of dying. Any time will do; I don't mind.
Why should I be frightened of dying? There's no reason for it—you've gotta go sometime.*

*Citação feita nos primeiros segundos de The Great Gig In The Sky. Curiosa coincidência.


Cresci junto com o Pink Floyd. Aos oito anos ouvia pela primeira vez o recém lançado álbum The Dark Side of the Moon. Costumava ouvir a fita cassete no banco de trás do fusca do meu pai. Lembro até hoje do impacto que aqueles relógios causavam em mim. Tentava contá-los, mas no fim era ensurdecedor. Lembro também do vocal em The Great Gig in the Sky. A sensualidade da voz da Clare Torry, era algo que eu ainda não sabia nomear. Hoje sei!

Durante a década de 70 e 80, colecionei um a um, os álbuns que o Pink Floyd lançou. Lembro-me da expectativa dias antes do lançamento do álbum The Wall. Fui um dos primeiros a comprá-lo, quando foi lançado em minha cidade. Tinha 18 anos.

Aos poucos a história contada no disco foi me contagiando de tal forma que quando o filme foi lançado devo ter assistido mais de vinte vezes. Minha adolescência e sua inexorável crise existencial tinham acabado de ganhar uma trilha sonora oficial. Hoje compreendo o conteúdo psicanalítico do The Wall. Aliás, tenho certeza de que o Dr. Freud teria adorado o filme. Não há psicanalista que não reconheça na identificação do Pink com seu pai ausente e toda a influência nefasta que os personagens invalidadores de sua infância causaram nele, os fundamentos da psicanálise.

Como o Pink após Comfortably Numb e sem saber da teoria, me identifiquei tanto com a história que resolvi raspar o cabelo. Lembro-me da cara de espanto que o barbeiro fez quando disse que queria raspar minha cabeça. Queria máquina zero, ele insistia em máquina três. Negociamos para máquina um. No total raspei três vezes minha cabeça: uma motivado pelo filme e duas outras em vestibulares.

Como todo fã, senti a saída do Rogers Waters em 1985, fiquei frustrado com o lançamento do The Final Cut e acompanhei indignado as diferentes trajetórias que se seguiram. De um lado um Pink Floyd cada vez mais comercial e do outro um Roger Waters cada vez mais pirado e menos musical. Teria sido uma herança de Syd Barret que Roger Waters não suportou?

Mas a frustração maior, senti hoje. Uma frustração que jamais poderá ser reparada: não assisti esse conjunto ao vivo. Esperava fazê-lo em breve. Agora é tarde. Fica aqui minha homenagem a Richard Wright. Rest In Peace.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Depoimentos de quem conhece!

Outra mensagem que recebi, desta vez endossando a campanha do Omar por aqueles que conhecem seu trabalho e sabem das necessidades da cidade de Curitiba. Posicione o mouse sobre as fotos para saber quem é quem e aproveitem para visitar seu site:

Omar Sabbag Filho - 45080



Banner OSF 2008


Beto Richa e Omar Sabbag Filho“O Omar Sabbag Filho se distingue pela dedicação ao trabalho e pela incessante busca de uma Curitiba mais justa, mais humana e solidária. Técnico altamente capacitado, profundo conhecedor da cidade e, por este motivo, uma pessoa qualificada para atuar na Câmara Municipal em defesa dos interesses de todos os curitibanos. Inteiramente afinado com a nossa gestão, Omar Sabbag Filho merece todo o apoio à sua eleição como vereador."

Beto Richa - Prefeito de Curitiba



O deputado federal Gustavo Fruet ressaltou a importância da renovação nos quadros políticos do país declarando apoio a candidatura de Omar Sabbag Filho. "Omar é uma das pessoas mais qualificadas para ocupar uma vaga na Câmara de Vereadores de nossa cidade. Pessoa de formação profissional das melhores, professor da Universidade Federal do Paraná, profundo conhecedor da história de Curitiba, viveu desde pequeno, como eu, a experiência da vida pública com seu pai, prefeito Omar Sabbag, que marcou também com uma gestão técnica e eficiente a história da cidade de Curitiba.

É uma pessoa qualificada sob o aspecto profissional, íntegra, ética, defendendo novos valores que se exigem na política e será um privilégio para a cidade de Curitiba ter um vereador como Omar Sabbag Filho."

Gustavo Fruet - Deputado Federal PSDB-PR



Eleonora Bonato Fruet, Secretária Municipal de Educação de Curitiba, Pr “Omar Sabbag Filho, é um candidato sério, determinado e competente. A atuação e o apoio constantes à educação e ao programa Comunidade Escola da Prefeitura, que mantém abertas as escolas nos fins de semana com atividades educativas, esportivas e culturais para a população, demonstra o comprometimento do candidato por uma Curitiba ainda melhor.

Temos muito a ganhar com ele e com certeza vai fazer a diferença na Câmara”.

Eleonora Bonato Fruet - Secretária Municipal de Educação




Ney Leprevost

"Omar é um homem competente, honesto, dedicado e trabalhador. Tem excelentes projetos para Curitiba e é um grande aliado do Prefeito Beto Richa. Com toda certeza o voto em Omar Sabbag Filho é um voto de qualidade"

Ney Leprevost - Deputado Estadual PP-PR



Omar e o Deputado Estadual Bruno Covas, neto de Mario Covas, presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, vice-líder do partido e presidente nacional da Juventude PSDB. "É por ver em Omar Sabbag Filho os mesmos propósitos e por acreditar que é do bom político que nascerá uma nova consciência, que expresso meu apoio e confiança a este homem público de comprovada liderança.

Com Omar Sabbag Filho na Câmara Municipal de Curitiba, a população tem um batalhador por melhor qualidade de vida e maior projeção do município no cenário estadual".

Bruno Covas, Deputado Estadual PSDB-SP


Omar Sabbag Filho, Luis Carlos Mehl, presidente do IEP e Beto Richa.

"Quem conhece a engenharia, vê a cidade de forma diferente. O engenheiro Omar Sabbag Filho tem esta visão com o apoio do IEP - Instituto de Engenharia do Paraná.

Luis Carlos Mehl, Presidente do IEP.




Belmiro Valverde Jobim Castor "Conheço o Omar Sabbag Filho há muitos anos e essa minha longa convivência só fez fortalecer uma enorme admiração que tenho pelo seu trabalha, pelo seu caráter e pelas suas enormes potencialidades políticas que ele vai agora, testar na Câmara dos Vereadores.

Como diz o ditado - a fruta nunca cai longe da árvore - e o Omar teve uma grande figura em casa, que foi seu pai, Dr. Omar Sabbag, um engenheiro muito respeitado, nosso querido Prefeito de Curitiba, um homem de enorme integridade e enorme competência. Omar Sabbag Filho, não só herdou isso do pai, como desenvolveu ele próprio, com seus méritos, uma personalidade muito positiva, muito forte, de muito caráter, de muita integridade e de muito trabalho.

Eu acompanhei o trabalho dele no executivo, acompanhei a vida universitária do Omar e tenho absoluta certeza que os eleitores curitibanos, como eu, da minha família e do meu círculo de amigos irão ter uma belíssima representação na Câmara com a presença dele."

Belmiro Valverde Jobim Castor - PhD em Administração Pública, Professor da PUC e presidente do Movimento Pró-Paraná


Claudio Slaviero

"Conheço o Omar há muitos anos e o admiro por sua postura conciliadora, ética e hábil. Além de ter experiência na iniciativa privada é profundo conhecedor dos problemas na área pública. São pessoas com esse perfil que os curitibanos precisam como seu representante na Câmara Municipal.

Ele tem no sangue a veia política de seu pai, o ex-prefeito Omar Sabbag e com certeza, seguirá seu legado. Ganharemos todos, Curitiba e nós, elegendo Omar como vereador."

Cláudio Slavieiro - Empresário


Omar com o Cônsul da Síria Abdo Dib Abage

"Omar Sabbag Filho é um nome que engrandecerá a Câmara Municipal de Curitiba, assim como seu pai Omar Sabbag soube dignificar o cargo de Prefeito com a atuação brilhante para o legado de obras de infra-estrutura na nossa cidade."

Abdo Dib Abage - Cônsul da Síria



Chloris Casagrande Justen

"Engenheiro Civil, Mestre e Professor do Curso de Engenharia da UFPR, na Cadeira de Saneamento Ambiental, Omar Sabbag Filho foi Pró Reitor e integrou o Conselho de Ensino e Pesquisa e o Conselho Universitário. Toda a sua vida profissional tem concorrido para o respeito que merece em toda a Universidade, dos professores e alunos de todos os cursos, selando publicamente a importância de sua competência profissional e ilibada.

Nos muitos cargos e funções que Omar Sabbag Filho desempenhou na Prefeitura Municipal de Curitiba, revelou segurança e persistência. Sua destinação funcional maior tem sido à Engenharia e ao estudo da cidade que aprendeu a amar desde menino, acompanhando o pai, o saudoso Prefeito Omar Sabbag, que deixou um legado e um exemplo de trabalho e honestidade a toda a comunidade e à sua família, que o mantém e preza sobremaneira.

De uma consciência social apurada, Omar Sabbag Filho tem prestado seu voluntariado a instituições sociais e culturais comunitárias, colaborando com profundos conhecimentos técnicos e a prática de sua filosofia de vida para assegurar a manutenção dos valores universais maiores, em especial o fortalecimento das famílias e a dedicação ao trabalho.

Com uma proposta política coerente e adequada e uma visão administrativa universalista, Omar Sabbag Filho é o candidato que merece o nosso voto! O Vereador que Curitiba merece!"

Chloris Casagrande Justen - Presidente do Centro Paranaense Feminino de Cultura do Paraná


José Alcides Marton “Quem sai aos seus, não se degenera. A Família do Omar Sabbag Filho faz parte da história do atendimento à Pessoa Deficiente no Paraná e no Brasil, seus pais, Branca e Omar foram fundadores da APAE de Curitiba, uma das primeiras APAES do Brasil, há cinqüenta anos.

Depois fundaram a Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional, sendo Dona Branca a segunda presidente da entidade e grande incentivadora do Laboratório que, depois se tornou o responsável pelo Teste do Pezinho no Paraná, sendo com São Paulo e Rio de Janeiro os primeiros a realizarem no Brasil esse teste tão importante para a prevenção de deficiências. No Paraná mais de três milhões de crianças já foram beneficiadas pelo teste do pezinho.

Apoiamos a candidatura do Omar Sabbag Filho por acreditar que podemos contar com ele para ser o vereador que empunhará a bandeira da defesa da Pessoa com Deficiência na Câmara Municipal e junto a Prefeitura de Curitiba.”

José Alcides Marton - Presidente da FEPE - Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional


Omar Sabbag Filho com Habbib G Jarrouge, Presidente do Ditretório Acadêmico de Eng Civil da UFPR, membros da Juventude PSDB e Gustavo Fruet

"Em 2002 quando cheguei a Curitiba foi o Professor Omar Sabbag Filho, coordenador do curso de Eng. Civil da UFPR, que me recebeu na cidade e aconselhou. Hoje depois de alguns anos é um prazer poder testemunhar a decência, inteligência e competência do candidato Omar Sabbag Filho e referendar tudo que ele pode e vai fazer de bom por Curitiba."

Habbib G Jarrouge - Presidente do Diretório Acadêmico de Engenharia Civil da UFPR


Marcos Domakoski

"Dentre os muitos pretendentes a Câmara Municipal de Curitiba, alguns poucos se destacam e Omar Sabbag Filho é um deles. Homem sério, profissional competente, dedicado, determinado, engenheiro conhecedor dos problemas de nossa cidade e qualificado para achar as soluções mais adequadas para os mesmos.

Sua história profissional o habilita para muito bem nos representar no legislativo municipal, ajudando a legislar e fiscalizar os atos do executivo. Esperamos que os curitibanos reconheçam as virtudes do Omar e o elejam vereador de Curitiba."

Marcos Domakoski - Empresário


"O engenheiro Omar Sabbag Filho conhece o passado de Curitiba desde a gestão do seu pai Prefeito Omar Sabbag e como Secretário de Obras. Vive o presente como professor da Universidade Federal do Paraná e assessor do Prefeito Beto Richa. Isso lhe permite ter uma visão do futuro de Curitiba e das aspirações dos curitibanos".

Gilberto Piva - Vice-Presidente do CREA PR


"Conheço o Omar há muito tempo, desde os bancos escolares. Desde a infância sempre demonstrou grande capacidade de liderança. As decisões tomadas pelos amigos jamais deixaram de passar por sua avaliação. Sempre foi um grande articulador. Com a razão e a palavra conseguia evitar grandes desgastes, não só para ele como para aqueles que com ele conviviam. É um idealista, determinado e altamente competente naquilo que faz. Por onde passou deixou lembranças de sua capacidade e companheirismo. Este depoimento vem acompanhado pela certeza de que será um dos nomes que ficarão gravados na história da nossa Câmara Municipal, que tanto precisa de gente como ele, e em qualquer lugar por onde passar"

Ernesto Esperandio Neto - Engenheiro Civil, Professor e Prefeito da Cidade Universitária da UFPR


Beto Richa e Omar no Prêmio Escalada Feminina 2008Omar Sabbag Filho e Álvaro José Cabrini Júnior, Presidente do CREA-PROmar e Bruna Sabbag e Valdir Rossoni Beth Maia, Branca Casagrande Sabbag e Fernanda Richa na entrega do Prêmio Escalada Feminina 2008 do Conselho Municipal da Condição FemininaOmar Sabbag Filho, Gustavo Fruet e Reinold Stephanes na comemoração dos 50 anos do Mercado Municipal. Omar Sabbag Filho, Marcello Richa, Bruna Sabbag, Bruno Covas e Pablo Rossoni no Comitê Juventude por um Ideal - Beto Richa 45

Omar Sabbag Filho

Não costumo participar na divulgação de campanhas políticas, mas esta é especial. É de alguém que conheço e que considero que fará um excelente trabalho em Curitiba, PR. Como estou em órbita estacionária, só me resta transcrever o e-mail que recebi para aqueles que habitam a Urbi e exercerão o direito inalienável (embora quase sempre alienado) de votar nas eleições de 2008. A mensagem abaixo me fez refletir novamente sobre o que é essa tal maturidade política e como podemos, de fato, fazer a diferença em uma sociedade que parece caminhar cada vez mais para o caos e a desorganização. Como disse em um post anterior sempre haverá aqueles que buscarão seguir a ética e a retidão na administração dos interesses públicos. Boa sorte para ele. Que sua mensagem seja ouvida e sua campanha receba o apoio merecido. Segue o e-mail.



Banner OSF 2008

Quero compartilhar com vocês uma boa notícia para a cidade e para a qualidade de vida de todos nós. Para isso, permitam-me apresentar o Omar.

Ele se chama Omar Sabbag Filho, é engenheiro civil, com mestrado em Construção Civil e Urbana pela Universidade Federal do Paraná onde é professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento. Também é membro do Conselho de Ensino e Pesquisa e já ocupou os cargos de Coordenador do Curso de Engenharia Civil e também foi Pró-Reitor de Administração. Além disso, é presidente do Instituto Teotônio Vilela PSDB e conselheiro do Instituto de Engenharia do Paraná. Para completar, trabalhou grande parte da sua vida na Prefeitura de Curitiba, tendo sido, em duas gestões, Secretário Municipal de Obras Públicas.

Na atual gestão do Beto Richa assumiu a Superintendência da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação, cargo que ocupou até abril passado quando, após anos sendo incentivado pela turma do PSDB, resolveu aceitar o convite do partido para disputar as eleições municipais para vereador em 2008. Esse convite foi endossado pelo Gustavo Fruet, de quem somos amigos desde a época em que meu pai foi prefeito de Curitiba e o seu pai, Maurício Fruet, vereador.

Inicialmente fiquei surpreso, pois o senso comum é acreditar que quem "vira político" neste país é exposto a todo tipo de acusação sobre má conduta administrativa. Pensei: "Para que se expor?" Depois concluí que não adianta nada uma minoria indignada reclamar, enviar milhares de e-mails entre si, discutindo e até ridicularizando os "descalabros" da política e... ficar nisso. Afinal: "Os políticos estão tão distantes." "Nunca mandei um e-mail sequer para meu vereador." Ou pior: "Nem sei onde fica a Câmara dos Vereadores." Pior ainda: "Sequer me lembro em quem votei para vereador nas últimas eleições." Assim, damos às costas e voltamos a cuidar de nossas vidas, dizendo: "Político é tudo ladrão!" (leia o artigo, comentando o psicanalista Contardo Calligaris)

Mas o senso comum também afirma que : Reclamar é fácil. Difícil é fazer.

Parece que o caminho para a maturidade política passa por três estágios: em um primeiro momento o cidadão é completamente alienado da sua vida política. Dia de eleição para ele "é feriado". Mal sabe ele que é justamente essa massa de eleitores alienados que faz a diferença em um país democrático onde a eleição... é obrigatória. Em um segundo momento surge a crítica generalizada e vazia. Começamos a ler as manchetes dos jornais, passamos a discutir as notícias da Veja e comentar o Bonner no Jornal Nacional. Assistimos curiosos o Arnaldo Jabor no Jornal das 10 e o Boris Casoy com seu bordão: "Isso é uma vergonha!" Mandamos e-mails indignados para os mesmos amigos de sempre e depois... esquecemos. O terceiro momento então só pode ser o de sair da confortável posição de crítico e partir para uma posição que exige muito mais responsabilidade e vontade política: a ação.

Esse raciocínio me convenceu que a possibilidade de ter alguém conhecido e confiável cuidando dos interesses da cidade é viável. Alguém com compreensão do funcionamento da máquina pública, com experiência em planejamento urbano e nos desafios que Curitiba enfrenta, com maturidade para saber lidar com as crises que pequenos grupos com seus pequenos interesses criam na Câmara, em detrimento dos interesses maiores da cidade. Alguém que acompanhou, ainda adolescente a gestão pragmática e ética de nosso pai à frente da consolidação de um modelo de crescimento para a cidade. Modelo que precisa continuar a se desenvolver antes que Curitiba perca as características que fazem dela uma cidade especial para se viver.

Então estou aqui para anunciar a campanha do Omar. Se você quiser conhecer um pouco mais sobre a sua história, as gestões à frente da Secretaria de Obras da Prefeitura, suas propostas para a cidade e um pouco da história da minha família visitem o seu site:

Omar Sabbag Filho - 45080

A formatação das propostas conta com o apoio de técnicos experientes na administração da cidade e também de líderes comunitários, pessoas envolvidas com o dia a dia da cidade, educadores, engenheiros, médicos, advogados, administradores, intelectuais, vizinhos, amigos e cidadãos em geral. Pessoalmente, acredito que esse seja o núcleo de um trabalho muito interessante, pois daí sairão os projetos de lei que poderão mudar a forma de se viver em Curitiba. Por isso, convido os amigos a participar no desenvolvimento desse trabalho. O grupo trabalha em quatro grandes temas:

1. Infraestrutura (iluminação, pavimentação, limpeza, calçamento, recuperação de mananciais e resíduos);

2. Mobilidade (terminais, transporte e trânsito);

3. Família (educação, saúde, habitação, esporte e lazer, infância, paternidade/maternidade e abastecimento);

4. Necessidades Especiais (acessibilidade e terceira idade).

Já pensou em quê a cidade pode melhorar? Tem uma idéia e não sabe a quem propor? Você gostaria de ter um canal para intervir diretamente na gestão da cidade? Agora você tem. Havendo o interesse em propor sugestões para esse trabalho, fale comigo. É só responder esse e-mail. Podemos organizar uma reunião onde os assuntos serão devidamente incluídos na proposta de trabalho. O comitê fica na Rua Inácio Lustosa, 1260, esquina com a Rua Tapajós, a uma quadra do prédio da "Telepar". O telefone é 3222-4545. Lá funcionam todas as áreas necessárias de suporte à campanha. Inclusive as reuniões de trabalho para definição dos projetos. Também tem um cafezinho, se você quiser apenas conversar com o pessoal do comitê e saber um pouco mais sobre a campanha. Se você puder ajudar na divulgação, aproveite para pegar o material de campanha e "adesivar" seu carro. Se quiser conversar com o Omar, sugiro que ligue antes e confirme sua presença por lá, uma vez que seu trabalho é quase sempre externo.

Gostaria de incentivá-lo a encaminhar esse "e-mail convite" para seus familiares e amigos. Este pedido também vai para meus amigos que estão morando em outra cidade ou no exterior: Enviem esse e-mail para seus familiares e amigos que votarão em Curitiba no dia 5 de outubro. Também gostaria de pedir que colaborassem enviando uma lista de e-mails de amigos que poderão divulgar a campanha à outros grupos da população. Amigos do trabalho, do futebol, do clube, da associação, do condomínio, da igreja, etc. Se quiserem podem enviar esses e-mails diretamente para o comitê. Finalmente, quero pedir licença para encaminhar o seu e-mail ao comitê para cadastro e envio das novidades sobre a campanha. Caso não deseje participar, responda apenas: "Não estou nem aí" (idéia da Valéria, obrigado). Retiro seu nome da lista na hora. Caso queira, o cadastro pode ser feito no próprio site.

Por enquanto é isso. Obrigado pela sua atenção e fique à vontade para comentar esta proposta. Estou à disposição para um bate papo sobre a campanha.

Topo OSF 2008

Divina Comédia

Em órbita, encontrei outro cartunista que merece ser registrado no blog. Damien Glez e seus cartoons tratam do dia a dia de dois dos mais célebres personagens da humanidade: Deus e São Pedro. No caso, Deus, tal como Michelângelo o vê, adquire traços muito mais humanos dos que estamos acostumados a imaginar e São Pedro, o guardião das chaves do céu, lembra mais um gerente de hotel tentando acomodar seus bizarros hóspedes permanentes.

Deus: Pedro, qual é a agenda para hoje? Pedro: O senhor tem que estar em todos os lugares. Deus: Que horas? Pedro: Todas as horas!

Calma Zen

Nesses dias de turbulência no mercado, onde muitos estão perdendo muito, John Fox empresta a citação de Tom Robbins, escritor norte americano, para expressar a sensação de calma que sentimos ao saber que temos dinheiro no banco. Cínico, mas verdadeiro.

Existe uma certa calma budista que vem do fato de termos dinheiro no banco

Fonte John Fox Art