domingo, 24 de dezembro de 2006
Natal é Intenção
Rituais são fundamentais.
Pudéssemos ter pequenos rituais todos os dias para celebrar com as pessoas.
Por isso, independente da origem, do mito, da crença, da fé, da cultura, da história, do contexto e dos rituais envolvidos, o Natal é uma iniciativa positiva no sentido de aproximar as pessoas para celebrar a vida, a união, o amor, a paz, a amizade, a dignidade, a esperança e a alegria.
Se ao fim de tudo, o que ficar em nossos corações for esse sentimento, o Natal cumpriu seu objetivo. Assim, desejo que todos possam, a sua maneira, celebrar essa intenção!
domingo, 12 de novembro de 2006
Alfanumérico Filosófico
3M D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8RINC4NDO N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484NDO, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4.
4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0 M45 N40,CORR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0.
C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C4O; G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3DO 0U M415 74RD3 UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 CON57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R! P0RQU3 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, O 4M0R 3 O C4R1NH0.
0 R3570 3 F3170 D3 4R314.
sábado, 21 de outubro de 2006
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
II World War - Símbolos Revisitados
Sempre tem algum transgressor disposto a lançar um olhar diferente sobre os símbolos pasteurizados que definem nossa noção de realidade. Cômicos, cartunistas, artistas plásticos, pintores, fotógrafos, escritores e outros transgressores estão por aí, para nos ensinar a enxergar o mundo com outros olhos. Ver diferente. Um excelente exercício.
No exemplo acima, fica evidente que Hitler e Stalin tinham gostos diferentes.
Via b3ta stuff
II World War - O nascimento da Hugo Boss
Após o fim da segunda guerra mundial, Hugo Boss perdeu seu direito a voto e sua empresa foi obrigada a pagar altas multas. Morreu em 1948, mas sua empresa sobreviveu e, em 1953, começou a comercializar ternos. Durante as décadas de 70 e 80 seus produtos tornaram-se populares e, em 1980, a Hugo Boss começou a patrocinar a escuderia McLaren, na Fórmula Um. Também patrocina torneios de golfe e tênis.
Hoje é um negócio de 2000 funcionários e faturamento anual de 2 bilhões de dólares.
*A foto ao lado é uma sátira do que poderia ter sido. De qualquer forma chamou minha atenção. Até lembrar do papel da Volkswagen na 2ª guerra mundial. Consumimos mais produtos de empresas que participaram da II WW que imaginamos.
Via Wikipedia & GrandPrix
Regata de Qingdao, China
Gostei da simetria, do contraste entre símbolos tão diferentes.
O ensaio para 2008
Competidores participam da abertura da Regata Internacional de Qingdao, na China. O evento, que foi o primeiro ensaio oficial dos chineses para a Olimpíada de Pequim, em 2008, foi marcado pela organização irretocável e por estrutura de competição perfeita, dando mostras de como será a aguardada festa olímpica no país, em pouco menos de dois anos.
Via Veja Online
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Questão de parâmetro
Escala de Planetas - impressionante! Dessa perspectiva, meus problemas sequer existem. Nem eu.
Se essas estrelas tiverem planetas proporcionalmente parecidos com a Terra, imagino qual será o tamanho dos alienígenas que vivem por lá. Eles devem respirar sistemas solares inteiros, na forma de particulas de ar.
O inverso também é verdadeiro. Talvez abaixo do nosso sistema solar existam outros sistemas solares menores, bem menores, que no fim, quem acaba respirando como partículas de ar, somos nós.
Valeu Adri.
terça-feira, 17 de outubro de 2006
O PT pelas capas da Veja
A Vitória
O Início Festivo
As Denúncias
sexta-feira, 4 de agosto de 2006
10 Questões Sobre o Oriente Médio
Número de mortos é o detalhe do detalhe. A imprensa também é uma arma na guerra. Embora cruéis, não acho que essas questões pontuais, discutidas com a riqueza de detalhes e no calor das objeções de cada um, traga alguma espécie de ajuda para a compreensão do problema.
Na verdade, todos os blogs estão fazendo mais ou menos a mesma coisa: o editor lança um post qualquer sobre o conflito e logo aparecem os radicais, extremistas, fundamentalistas (de ambos os lados) ou até psicopatas para xingarem-se.
Tomei a liberdade de listar 10 perguntas e gostaria de ouvir a opinião dos comentaristas sobre algumas dúvidas que não consegui resolver e que não estão respondidas em livros. Tratam da estratégia global que está sendo adotada no Oriente Médio.
Contexto
De forma resumida, considero como marco zero desse conflito específico, a independência do Líbano, em 1943 e a desocupação francesa em 1946. Dois anos antes da criação de Israel.
Em 1948, com a criação de Israel, 10 mil palestinos que viviam na região recém transformada em Israel, refugiaram-se no sul do Líbano. Em 1975, esse contingente era de 300 mil palestinos.
Em 1976, a Síria enviou 40 mil soldados para o sul do Líbano para evitar que a milícia maronita fosse derrotada pelas forças palestinas. Com o apoio sírio, os maronitas expulsaram os palestinos de Beirute, forçando-os a se concentrar no sul do país.
10 Questões
1. A informação que tenho é que durante os anos seguintes, a Síria “mudou sua posição e se aliou aos palestinos”, enquanto Israel aliou-se aos maronitas. Pergunto: se isso procede, que ganho os sírios tiveram em apoiar os palestinos, se apoiar os maronitas poderia muito bem atender seus objetivos “maiores”? Afinal, o governo sírio é xiita ou maronita? A opção síria pelo lado dos palestinos acabou transformando-os em uma espécie de colchão amortecedor do conflito? O Líbano “preencheu” o sul do seu país com palestinos para que eles levassem bomba dos israelenses e vice-versa?
2. Um ano antes desse conflito, um governo soberano e anti-síria começou a se manifestar entre a população libanesa. Em seguida, o primeiro ministro anti-síria foi assassinado. Meses depois outro deputado anti-síria, foi pelos ares com um carro bomba. Graças a essa interferência “grosseira”, as tropas sírias desocuparam o Líbano em 2005, deixando o sul do país a mercê do Hezbollah, que financiado pelo Irã, já havia se mesclado à “malha social” dos palestinos, criando escolas, hospitais e prestando ajuda humanitária à população. Tem bancada no parlamento e ministros no governo. Pergunto: Por que o governo do Líbano permitiu/desprezou/ignorou/submeteu-se ao Hezbollah? Qual o interesse do Líbano em manter o Hezbollah por lá? O Líbano está vendido ao Irã?
3. Somado a isso temos a resolução da ONU 1559 que “obriga” o Líbano a assumir o controle territorial - com seu precário exército - e absorver o braço armado do Hezbollah. Pergunto: Como obrigar uma milícia xiita a se integrar a um exército que responde a um parlamento maronita/sunita/xiita? Isso sem um exército?
4 Essa “resolução” da ONU simplesmente deixou a fronteira do Líbano com Israel, entregue ao Hezbollah!
- As “nações unidas” não perceberam que isso iria acontecer? Se perceberam, porque deixaram?
- Por que a ONU não enviou suas tropas para “garantir” o controle territorial do Líbano e o desarmamento do Hezbollah?
- Supondo uma conspiração, qual o interesse da ONU em ver Israel responder ao ataque do Hezbollah?
5. Tem também a leitura paranóica de que a saída dos sírios e a resolução da ONU, foram armados pelos EUA, para criar uma linha de confronto direto com o principal fornecedor do Hezbollah: o Irã. Daí não é uma guerra entre Israel e um “grupelho terrorista” (como chama o PD), mas sim um corredor onde EUA e Irã, iniciam uma batalha que pode ser longa e muito mais perigosa para a economia mundial. O início da invasão do Irã, por exemplo.
Sem a compreensão dessas respostas, fica parecendo que Israel não mordeu a isca do Hezbollah, mas sim dos EUA.
6. Se fosse uma charge teríamos um gigante (EUA), segurando uma fera (Israel) contra um gigante (Irã/Síria) segurando umas vinte hienas que adoram carnificina, cada uma representando uma facção fundamentalista islâmica. Nesse contexto hipotético, Israel e Líbano são meros atores de um conflito muito mais complexo.
7. Por que países da Europa, Rússia e China não se manifestam formalmente, mas apenas através de resoluções da ONU? A Europa apóia a “Incursão imperialista”?
8. Considerando que a contrapartida seja o desarmamento do Hezbollah, por que diabos, Israel não desocupa as Fazendas de Shebaa?
9. Nem entrega os mapas das minas plantados no sul do Líbano?
10. Nem desocupa as Colinas de Golan?
Como todas as outras milícias libanesas (cristãs, drusas, palestinas, sunitas e xiitas) fizeram ao fim da guerra civil, o Hezbollah também entregaria as armas. Não entregou por conta dessas áreas! Hezbollah desarmado vira serviço humanitário.
Por fim, qual caminho escolher: a “boa-fé” da ingênua ONU, a “boa-fé” da paranóia imperialista ou a ONU também quer a ocidentalização do oriente?
quinta-feira, 3 de agosto de 2006
Create, Create, Create
* Não estarei vivo, a menos que esteja criando.
segunda-feira, 31 de julho de 2006
sábado, 29 de julho de 2006
Auto-engano
"Israel faz um favor ao Líbano ao atacar o Hezbollah, diz um diplomata de Tel Aviv. Agora entendo. Os libaneses devem dar graças aos israelenses por destruir suas vidas e sua infra-estrutura. Devem agradecer todos os ataques aéreos e crianças mortas. Até onde pode chegar o auto-engano?" Robert Fisk - correspondente em Beirute, do site Carta Maior.
Publicado "as it" no blog do Paulo Moreira Leite, do Estadão.
Cada uma que eu leio... O blog do Estadão apenas reproduziu o texto e deixou aberto para comentários. Como o correspondente em Beirute não citou o nome do diplomata, nem forneceu algum link que legitimasse e detalhasse a notícia, o espaço para comentários rapidamente se transformou em um campo de batalha. Nesses casos, sempre me abstenho de comentar. Mas só por lá, não por aqui.
O povo libanês, ao invés de agradecer Israel pela demonstração de brutalidade, como sugere o post, deveria obrigar o governo libanês a assumir o controle territorial de sua fronteira e a dizimar o braço armado do Hezbollah, como propõe a Resolução 1559 da ONU.
O povo libanês está colhendo o que plantou, ao aceitar que o Hezbollah lhes construísse hospitais, escolas e serviços humanitários. Deveria ter cobrado essas ações de seus governantes. O Hezbollah trouxe bem estar ao sul esquecido pelo governo do Líbano, que passou a apoiá-lo. Mas também trouxe a doutrina fundamentalista islâmica e o terrorismo. Se continuar assim, em breve, o Líbano se transformará em mais uma teocracia, o que será uma pena.
Governo fraco + povo crente = Hezbollah
O povo palestino, da mesma forma, deveria cobrar da sua "Autoridade Palestina" que se formalizasse como um Estado. O que já foi aceito pelo resto do planeta. Não o fizeram até agora porque não poderiam justificar as ações do Hamas.
O povo brasileiro, da mesma forma, deveria cobrar de seu governo uma reforma agrária justa e rápida para resolver o assentamento dos seus colonos. O governo não o faz, por ceder ao poderoso lobby de latifundiários no parlamento brasileiro. Esse desprezo pela questão do assentamento é bem parecido com o desprezo do governo libanês com o sul de seu país. Povo sem governo é facilmente doutrinado por militantes, quase sempre radicais.
Governo fraco + povo crente = MST
Quanto ao comentário do Robert Fisk “correspondente em Beirute, do site Carta Maior", considero sua afirmação tendenciosa, parcial e também superficial, uma vez que exclui do seu raciocício o fato do povo libanês apoiar as ações do Hezbollah. Exclui também a responsabilidade do Líbano em não cumprir a Resolução da ONU, que afinal, reflete o desejo das "nações unidas" e acaba com o argumento de que o Líbano representa uma ameaça à Israel.
Depois desse episódio, duvido que os israelenses cogitem a possibilidade de devolver territórios ocupados tão cedo. Em outras palavras, mesmo que o Líbano tivesse um exercito constituído, ele não poderia defender seu território de forma legitima, senão enfrentando Israel. Nesse caso, novamente deve prevalecer as resoluções da ONU, só que dessa vez, para Israel.
A descrição do que deve ser feito por lá é óbvia e conhecida por qualquer um que pretenda fazer uma análise isenta do assunto. Ocorre que não existe isenção por lá, pelo contrário, os argumentos que sustentam os motivos de cada lado são religiosos e econômicos. Assim, qualquer tentativa de paz é frustrada. Somem-se a isso décadas de ineficiência dos governos em por fim ao conflito e o que sobra é o ódio étnico e a intolerância de árabes e judeus.
Aliados
Ahmadinejad recebe Chávez para assinatura de acordos bilaterais.
Ahmadinejad: "Este senhor é meu irmão e tomara que seja meu companheiro de luta."
Chávez: Desejo que o Irã e a Venezuela possam continuar sendo aliados na luta contra o imperialismo."
Via UOL
Blind Love
Boa metáfora. Quantas vezes nos aproximamos de alguém, apostando que a pessoa é "legal" para depois descobrirmos que ela era "diferente do que havíamos idealizado"?
A foto, evidentemente, é uma montagem. Lesmas podem ser lentas, mas não são burras, principalmente quando o assunto é acasalamento.
Só os humanos são capazes desse tipo de engano. Só nós somos capazes de "chamar urubu de meu louro". Precisamos superar o binômio projeção X frustração.
Meu consolo é que, se as lesmas aprenderam a lição, haveremos de aprender.
De qualquer forma, fica aqui minha campanha contra o auto-engano.
quinta-feira, 27 de julho de 2006
Constatação Óbvia
Via Cox&Forkum
Para autoridade da ONU, Hezbollah é responsável por morte de civis
U.N. Chief Accuses Hezbollah of 'Cowardly Blending' Among Refugees
O governo libanês, por sua vez, não pediu ajuda internacional para acabar com o Hezbollah. Por quê? Mas uma vez acabaram tendo seu território invadido por forças de outro país. Novamente. Qual será o ganho dessa estratégia para o governo? E o povo? 750 mil refugiados até agora. Quase 20% da população refugiada.
Ao povo, então, caberia a cobrança por ajuda internacional. Também não pediram. Por quê? Não percebem que estão sendo manipulados por um bando de psicopatas alucinados? Psicopatas, pois usam as imagens de civis mortos como propaganda e justificativa para seus atos.
Depois de perderem parte da infra-estrutura do país, fico curioso para saber em quem os libaneses vão votar nas próximas eleições.
Calor
Porquinhos de quatro meses se divertem com cubo de gelo rechados de
vegetais em mais um dia de intenso calor no sudoeste da Inglaterra.
Curiosa forma de refrescá-los.
Estiagem
Cataratas do Iguaçu - Julho de 2006
Sic Transit Gloria Mundi*
Israel poderia contornar o cedro, usando a sua inteligência (literalmente) e o seu serviço secreto.
Em 2005, a Síria - após quase 30 anos de ocupação militar - foi responsabilizada pelo assassinato do primeiro ministro libanês Rafik al Hariri - um político popular e defensor de uma posição independente diante da Síria. Também no fim de 2005, o deputado e jornalista libanês Gibran Tueni - contrário a ocupação da Síria - foi assassinado. Mesmas razões e mesmas circunstâncias: atentados com carros bomba. Esses fatos levaram a população libanesa a protestar contra a ocupação da Síria e a ONU à publicar a Resolução 1559, exigindo que o Líbano assumisse controle total sobre o seu território. Desconheço as condições dessa resolução, mas na prática o que ocorreu foi que o Líbano passou a ser um país dividido. Controlado ao norte por um "governo formal sem exército" e ao sul - fronteira com Israel - por um grupo independente, terrorista, armado até os dentes e preparado para continuar a "guerra santa" contra o invasor.
A retirada de tropas sírias do Líbano, deixou o país a mercê do Hezbollah. Era apenas uma questão de tempo para que houvesse alguma agressão do Hezbollah. Eles morderam a isca. Não deu outra, na primeira oportunidade, seqüestram dois jovens soldados israelenses. A continuação estamos vendo parcialmente pela imprensa, que por sua vez, não está mostrando nem um quinto do que está acontecendo por lá. Desde o início dos bombardeios, ficou claro o exército israelense não faz distinção entre civis libaneses e terroristas.
A imprensa e a opinião pública mundial fazem distinção entre civis e terroristas.
O Líbano precisa construir um governo e um exército forte com urgência, para que possa enquadrar seus radicais, crescer como nação e responsabilizar-se internacionalmente pela atitude agressora de seus extremistas. A ausência de uma manifestação clara do governo libanês dá a impressão que o Líbano é terra de ninguém.
Crianças israelenses aprendendo o ódio e a intolerância.
Adultos(?) felizes ensinando o ódio às crianças israelenses.
* A glória do mundo é transitória.